terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Não transforme limites em limitações

Confundir limites e limitações é uma verdadeira armadilha para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional.Qualquer que sejam as nossas metas na vida, uma coisa é certa: teremos que superar a nós mesmos para realizá-las. O maior obstáculo está sempre dentro de nós, assim como as possibilidades de vencê-lo.

Para se auto-superar você precisará conhecer em profundidade a si mesmo, e os mecanismos psicológicos que estão agindo em você.
Quando somos muito ousados ou inovadores demais, sempre ouvimos: “você passou dos limites!”. Quando somos muito conservadores, ouvimos que temos que ousar, inovar, ir além dos limites.

Como não podemos superar aquilo que desconhecemos, precisamos ter uma definição clara do que é um limite para vencê-lo. O meu limite de levantamento de peso (dentro das condições atuais) pode ser de 60 kg, o meu limite de fôlego para mergulho pode ser de 1 minuto, o limite do meu conhecimento é representado pela minha capacidade de resolver as questões pessoais e profissionais que a vida me apresenta.

Observe que a expressão “dentro das condições atuais” é a chave para o entendimento do conceito de limite. Se eu melhorar as condições atuais mudarei meus limites, ou seja, se eu oferecer condições inferiores, meus limites se estreitarão; se eu oferecer condições superiores, meus limites se expandirão!
Assim, se eu começar a fazer um trabalho de fortalecimento muscular, posso elevar meu limite de levantamento de peso de 60 kg para, digamos, 100 kg. Se eu realizar exercícios especiais para melhorar minhas condições respiratórias, posso ampliar meu limite de apnéia. Se o meu conhecimento atual não consegue resolver a contento as questões apresentadas, posso ampliar meu conhecimento estudando mais e buscando ajuda com alguém que possui conhecimentos superiores aos meus.

Esta é uma das características fundamentais que precisamos entender quando pensamos sobre limites.
Nossos limites se expandirão em função dos esforços conscientes que realizamos para superá-los.
Ampliar limites requer muita disciplina. Somente a dedicação constante tem o poder de expandir limites. No exemplo sobre o desenvolvimento muscular, se eu não me exercitar regularmente e de maneira correta vou regredir aos níveis anteriores. Uma vez conquistada uma ampliação dos nossos limites, temos que continuar trabalhando para mantê-los e superá-los.
O mesmo ocorre com nossas competências. Para continuarmos crescendo profissionalmente não podemos permitir que o nível atual de qualquer das nossas competências se torne uma limitação.

Nossas competências atuais representam nossas conquistas até agora. Para irmos além temos que ampliá-las, ou seja, encarar e expandir nossos limites, questionando nossa assertividade, nossa habilidade interpessoal, capacidade de trabalhar em equipe, etc.
Nossos limites possuem componentes históricos. Quando somos crianças nossos pais nos impõem uma série de limites na intenção de nos proteger. Assim, o limite que podemos nos afastar de nossos pais e por quanto tempo, irá variar de acordo com a nossa idade.

À medida que desenvolvemos um maior senso de responsabilidade, nossos pais passam a permitir que ampliemos os nossos limites. Este processo deveria ter como ponto final a nossa chegada à maturidade dentro da idade adulta, quando não precisaríamos mais de limites controlados por nossos pais.

Nossos limites sociais seriam estabelecidos em nossa relação com a sociedade, pela moral, pela ética e pelo nosso caráter. Mas isso nem sempre acontece.
Por excesso de amor e preocupação, os pais se esquecem de “alforriar” emocionalmente seus filhos, e se tornam pais controladores, que fragilizam o poder de decisão e o grau de segurança de seus filhos, tornando-os inseguros e ansiosos. Na tentativa de continuar estabelecendo limites, estes pais acabam criando limitações.

Algo similar ocorre com lideranças centralizadoras que, por equívocos no processo de delegação, tornam a equipe insegura e as decisões lentas. Não existe empowerment onde as pessoas não possam ser responsáveis pela tomada de decisões e dependam sempre do nível hierárquico superior. Um dos papéis fundamentais de um líder é desenvolver pessoas para que elas possam agir na sua ausência.

Para podermos evitar que nossos limites se transformem em limitações precisamos compreender bem o que é uma limitação.Uma das grandes causas de sofrimento e frustração de carreiras se deve ao fato de transformarmos limites em limitações, ou seja, desconsiderar que podemos trabalhar nossos limites e testar todas as possibilidades de ampliá-los, antes de considerar que eles sejam limitações.
Vimos que podemos alterar os nossos limites trabalhando intensa e dedicadamente em ampliá-los, mas até que ponto?Podemos ampliar os nossos limites até o exato momento em que eles se transformam em limitações, ou seja, até o ponto onde a disciplina, a dedicação e a técnica não possam mais ampliá-los.

Vejamos, se eu me dedicar a fazer halterofilismo por toda a vida, vou levantar pesos muito superiores aos que eu possa imaginar hoje, mas haverá uma limitação para a minha capacidade de levantamento de peso. Esta limitação será dada pela minha genética, ou seja, pela máxima capacidade fisiológica que meus músculos tenham de se desenvolver. A constituição física máxima que eu possa alcançar será a limitação, a partir da qual eu não conseguirei levantar um quilo adicional.Contudo, nossos maiores obstáculos estão nos limites psicológicos que associamos aos limites físicos, sociais, profissionais. Temos dificuldades psicológicas que muitas vezes nos impedem de avançar no conhecimento de certos temas. Temos preconceitos, crenças e valores que nos influenciam em nosso juízo de valor.

Pense em uma pessoa com surdez. Dentro do campo auditivo esta pessoa possui uma limitação que a difere de mim: ela não pode ouvir os sons que eu posso. Em contrapartida, sons que me distraem enquanto escrevo este artigo não distrairiam a esta pessoa, portanto, é bem possível, que ela possua um grau de concentração superior ao meu.
No entanto, esta limitação no campo auditivo não deve gerar limitações em outras áreas da vida desta pessoa. O fato de não ouvir não vai impedi-la de amar, de se relacionar, de ser um profissional de sucesso, etc. Não é a surdez que vai fazer esta pessoa feliz ou não. Quantas pessoas com audição perfeita e infelizes você conhece?

A surdez só vai limitar esta pessoa além das questões auditivas se ela permitir que esta limitação assuma um caráter amplo em sua vida. Particularmente, conheço surdos, cegos, deficientes neurológicos e paraplégicos incrivelmente felizes e realizados pessoal e profissionalmente. Eles se adaptaram à vida considerando suas limitações, mas não permitindo que elas prejudicassem outras áreas de suas vidas.

Temos que aprender a conviver com nossos limites e limitações, ambos naturais. Mas, não podemos deixar que um limite se transforme automaticamente em limitação (sem que tentemos superá-lo), e nem permitir que as limitações migrem de suas áreas de origem prejudicando toda a nossa vida e carreira.

Os para-atletas são um forte exemplo da superação de limitações. Em geral, os casos mais drásticos de limitações impostas pela realidade, incluindo fatalidades, apresentam pessoas que nos mostram a infinita capacidade de adaptação do espírito humano e superação.
Enquanto muitos de nós choramos por pequenos incidentes, estas pessoas que foram submetidas a situações drásticas deixam um recado em alto e bom som:
Não são os limites que tornam as pessoas limitadas, mas a sua postura diante deles. O fato de transformarem seus limites em desculpas nobres para atitudes pobres diante da vida.
Seus limites não são todos limitações, e os que forem, só podem limitá-lo parcialmente.
Se algo está limitando você na sua totalidade não são seus limites, mas as ilusões que você desenvolveu diante do medo de não poder vencê-los.

Nossas dificuldades e deficiências apontam caminhos para as nossas maiores vitórias. Na vida não são os perfeitos que vencem, mas aqueles que superam suas maiores dificuldades. O mundo pertence aos que tem coragem de enfrentar suas dificuldades.Os verdadeiros vencedores se conhecem profundamente, e, ao invés de focarem seus limites e limitações, focam suas forças e possibilidades. Os verdadeiros vencedores vencem a si mesmo, e é justamente por isso que a vida os premia.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O que é procrastinação?

Para começar, quero lhe fazer uma pergunta:

“Quantas vezes você recebeu uma atividade para fazer e deixou para fazê-la depois, arrumando desculpas para si mesmo do porquê de você estar atrasando a sua realização?”




Resumindo, procrastinar é deixar para depois o que você pode fazer agora. Todos nós fazemos isso nas nossas vidas. O problema começa a aparecer quando começamos a acumular muita coisa para fazer e não temos mais tempo para fazê-las ou simplesmente decidimos não fazer mais. Nem preciso falar que as consequências podem ser desastrosas, certo?
Como eu já disse antes, uma das formas de resolver nossos problemas é buscar as suas origens. Dessa forma podemos entendê-lo melhor e tomar atitudes preventivas.

Principais causas

Existem vários fatores que influenciam muito na nossa “decisão” de procrastinar e a maioria desses fatores são psicológicos e/ou físicos. Veja alguns exemplos:

■Ter que realizar uma atividade considerada chata
Vai me dizer que você nunca deixou para depois alguma coisa que podia ser feita na hora, simplesmente porque era chato para fazer?

Falta de cobrança por parte de quem solicita a atividade
Apesar de um tanto incomum hoje-em-dia, esse é um dos piores causadores da procrastinação. Se você tem um chefe que não te cobra uma atividade, você fica adiando a sua realização e acaba fazendo outras coisas que muitas vezes são menos importantes. Cuidado!

Estresse
O estresse tem inúmeros efeitos sobre o nosso lado psicológico e físico. Quando você está estressado ou você vai ter mais energia e fará as coisas mais rápido ou você vai procrastinar.

Medo de falhar
Já vi gente adiando atividades porque tinha medo de realizá-las. Nesses casos, adiar pode trazer consequências piores do que uma possível falha.

Superestimar o tempo para completar a atividade
Esse caso é semelhante à quando o chefe não cobra a realização de uma atividade. Você passa um prazo maior do que você precisa e teóricamente fica com um tempo livre para realizar outras atividaes. O problema é quando o chefe começa a perceber que os outros estão sendo mais rápidos do que você…

Super-produtividade
“Epa, para tudo! Super-produtividade? Porque uma pessoa que é super produtiva iria procrastinar?”

Ser super-produtivo as vezes pode atrapalhar. Se imagine numa situação que você começa a se destacar dentre a sua equipe devido ao fato de você ser muito mais produtivo que os outros. Alguns chefes iriam passar a encará-lo como um concorrente (e uma ameaça) ao seu posto de chefe e poderiam até demiti-lo. Isso sem falar nos casos em que o chefe toma o super-produtivo por base e começa a cobrar muito mais do resto da equipe, as vezes mais do que muitos outros bons funcionários podem suportar. Por esses e outros motivos, algumas pessoas decidem por procrastinar.

Como evitar

Se evitar fosse fácil eu não estaria escrevendo esse texto todo para você. Então, sabendo quais são as possíveis causas, quero te munir com algumas dicas para que você consiga lutar contra esse hábito que atrapalha tanto nossa produtividade no dia-a-dia.

1.Tome consciência da necessidade
A primeira coisa que você tem que fazer é tomar consciência da necessidade de acabar com esse péssimo hábito de deixar tudo para depois. Saiba que isso pode te prejudicar muito e queira mudar.

2.Divida o problema
Se o que você tem a fazer é muito grande e isso te dá preguiça, divida o todo em pequenas partes do tamanho das atividades que você já costuma realizar. Isso irá te dar um ânimo a mais para não deixar nada para depois!

3.Estabeleça prazos
Com a dica número 2 realizada, estabeleça prazos para cada atividade. E o mais importante… CUMPRA ESSES PRAZOS!

4.Utilize ferramentas que ajudem no processo
Existem inúmeras ferramentas que podem te auxiliar no processo de re-adaptação. Bons exemplos disso são os programas de e-mail que existem hoje-em-dia tal como Microsoft Outlook, Mozilla Thunderbird, Apple Mail, etc. Programe a realização das atividades nos calendários e o configure de forma a te alertar quando chegar a hora de fazer alguma coisa.

5.Domine-se
Muitas vezes procrastinamos porque damos mais atenção à atividades fúteis de entretenimento ou de qualquer outra coisa que seja classificada como “desnecessária”. Seja forte e domine seus impulsos.

6.Estipule “recompensas”
Se dominar não é fácil. Para ajudar é possível definir algumas recompensas para que você se anime e faça o que tem que fazer. Por exemplo… “Só irei jogar meu jogo depois que eu terminar a introdução do meu trabalho da faculdade”. Você com certeza quer ir jogar logo e para tal irá fazer o que tem que ser feito de forma mais rápida e eficiente.
Boa procrastinação

Uma coisa que deixa muita gente confusa é essa tal de “boa procrastinação”. Como logo acima eu falei bem mal da procrastinação, você deve estar se perguntando agora “Existe procrastinação boa?”

A resposta é “SIM”.

Segundo Paul Graham, existem três tipos de procrastinação. Você poderia estar trabalhando em:
1.Nada;

2.Algo menos importante;

3.Algo de maior importância.
É aqui que entram os bons procrastinadores. Se você tem dez atividades para realizar e você classifica apenas uma como de vital importância, se você deixar as outras para realizar depois que você tiver feito a atividade mais importante, você terá procrastinado. Só que essa é a boa procrastinação!

Pense na seguinte situação. Você trabalha numa empresa de publicidade e um cliente te contrata para criar um banner. Só que para criá-lo, você tem que ir à uma outra cidade (vizinha, próxima) para fazer uma pesquisa de interesse sobre o que é desejado. Paralelamente seu chefe te pede para organizar a papelada do departamento que está toda amontoada num canto da sala (exemplo esdrúxulo, não liguem).

Nesse exemplo, você consegue perceber nitidamente a diferença de importâncias entre ambas atividades. O problema é que, para muitas pessoas, ir à uma cidade vizinha pode ser uma coisa muito chata e organizar a papelada do departamento não. Só que organizar todos os papéis do departamento pode ser uma atividade muito demorada e o prazo para você criar o banner do cliente vai ficando cada vez menor.

Porque não ir logo à cidade vizinha e criar logo o banner para depois você organizar a papelada do departamento? Te garanto que se você deixasse de fazer as duas atividades, seu chefe iria brigar com você muito mais por causa do atraso na entrega do banner do que por causa do atraso na organização da papelada.

Algumas dicas para realizar reuniões importantes

Alguma vez você já foi convocado para organizar uma reunião? Dependendo do assunto pode não ser uma tarefa fácil.

Na minha concepção, uma reunião possui várias fases. Para cada uma dessas fases, separei algumas dicas que podem lhe ser úteis para conseguir passar as informações de modo eficiente.

Fase 1: Concepção

Esta é a fase onde você percebe a necessidade de se realizar a reunião. A minha única dica para essa fase é:
Verifique se a reunião é realmente necessária.
Nada pior do que convocar uma reunião e, durante a reunião, perceber que nada disso era necessário.

Fase 2: Preparação

Muitas vezes as nossas atividades são realizadas com mais eficiência quando fazemos um planejamento. Com as reuniões não é diferente.

Nunca vá para uma reunião sem saber tudo sobre o assunto a ser tratado. É sua obrigação como líder da reunião, passar as informações da maneira mais completa possível;
■Marque um horário em uma sala específica e preferencialmente reservada;
■Faça uma ATA com os principais pontos que serão abordados;

Fase 3: Convocação

Para início de conversa, os convidados para a reunião já tem um desconforto natural com a situação. Uma reunião sugere sempre um assunto sério ou de grande importância, algo que mereça uma conversa em um local mais reservado.

■Tente convocar a reunião de maneira mais informal, assim os participantes quebram um pouco do gelo;
■Ao marcar um horário para o início das atividades, siga o horário a risca pois todos os convidados já se programaram para a reunião naquele horário e irão aguardar o seu início (o que, dependendo da demora, atrapalha o rendimento deles);
■Dependendo da situação, formalize o chamado para a reunião por e-mail;

Fase 4: Realização

Durante a reunião, passe as informações com clareza, pergunte se os convidados tem alguma dúvida e as responda pacientemente.

■Tenha sempre na manga um conjunto de regras para que você possa manter a ordem pois nunca sabemos como será o comportamento do grupo;
■Escolha uma pessoa de confiança para tomar notas dos pontos discutidos bem como as opiniões dos participantes, as decisões tomadas e as atividades programadas;
■MANTENHA O FOCO. Muitas vezes é difícil manter o foco pois o assunto acaba se perdendo no meio do caminho. Fique atento!

Fase 5: Término

A reunião termina em duas situações:

1.Você já falou o que gostaria de falar;
2.O tempo programado está acabando ou já acabou;
No segundo caso, é altamente recomendável que você termine a reunião já com uma data e horário marcados para a sua continuação. Fora isso, temos alguns pontos a serem observados:

■Verifique todos os itens abordados e veja se não faltou nada;
■Repasse com todos as decisões tomadas, atividades marcadas, metas estipuladas, etc.;

Fase 6: Pós-reunião

Após o término da reunião, cabe a você verificar e cobrar tudo o que foi acordado. O tempo passa e a memória é fraca… Muitas coisas podem acabar perdidas no tempo se não cobrarmos.

Bom, as dicas estão dadas. É claro que existem muito mais coisas a serem tratadas ao planejamos uma reunião mas a idéia do artigo é apenas dar alguns insumos para abrir um pouco a mente das pessoas.

10 fatores que podem acabar com sua produtividade diária

Com certeza você já se deparou com inúmeras atividades para um único dia, pouco tempo para fazê-las e no final das contas muito estresse, não é mesmo? Às vezes temos um planejamento semanal e notamos que as coisas no decorrer dos dias não estão andando conforme deveriam e um dos motivos disso acontecer vem de situações circunstanciais ou urgentes que aparecem e que acabam atrapalhando a nossa produtividade. Reuniões, vários e-mails na caixa de entrada para responder, acúmulo de tarefas, cansaço. São vários os motivos que podem fazer com que o nosso tempo literalmente voe. Abaixo seguem 10 itens que matam a produtividade diária. Confira e veja se você se identifica com algum:

01.E-mail – Ficar com o e-mail aberto faz o nível de interrupções ficar intolerável, aumenta a ansiedade e a sensação de atividades por fazer. Recomendo definir períodos para lidar com as suas mensagens sendo que no resto do tempo a caixa de entrada deve ficar fechada.

02.Não ter clareza sobre o que fazer – O que você precisa fazer primeiro? Você sabe pelo menos 80% do que deve ser feito hoje? Se não souber responder a essas perguntas, com certeza vai se perder em tarefas circunstanciais.

03.Estou em Reunião – Uma pesquisa feita pela Triad Consulting, empresa criada por Christian Barbosa, demonstra que 1/3 das reuniões podem ser canceladas. Então: dieta de reuniões já! Quanto menos, melhor. Se tiver de fazer, seja objetivo, defina pontos de discussão e faça durar no máximo 2 horas.

04.Redes Sociais – Você usa twitter, facebook, orkut, etc? Controle a ansiedade de ficar conectado a essas redes. Utilize eventuais intervalos no dia ou o horário de almoço para se atualizar.

05.Falta de energia – Você está cansado, sem pique e não consegue se concentrar? A falta de “energia” rouba muitas horas do dia e faz a pessoa “surfar” em atividades circunstanciais. Tenha hobbies, procure um médico, tome um multi-vitamínico, alimente-se em horários regulares, faça sexo (com freqüência).

06.Falta de foco – Começa uma atividade e em pouco tempo salta para outra tarefas? Se a atividade for grande, quebre em pequenas atividades, feche qualquer outro software que não esteja usando, coloque o celular no silencioso e, se funcionar para você, ouça música.

07.Navegador cheio de favoritos – Você abre seu browser para ir em um site, esbarra na lista de favoritos e começa a surfar por outros portais? Instale um novo navegador (sugiro o Safari) e não importe os seus favoritos. No novo browser, com a lista de favoritos zerada, você perde a tentação de ficar navegando à toa.

08.Messenger, Wave, GTalk, etc – A regra é simples: está ocupado? Fique com status invisível ou offline. Está tranquilo? Fique ausente ou ocupado. Está com tempo para conversar? Fique disponível.

09.Interrupções – Se muita gente interrompe você, pode ser porque sua comunicação não anda muito adequada. Faça uma revisão de como redige os emails, concede informações e delega atividades.

10.Tarefas imprevistas, convites inesperados e favores – Que tal falar NÃO de forma concreta (baseado em planejamento X disponibilidade)? Se muitas tarefas imprevistas surgem na sua rotina, é possível que o nível de planejamento não esteja adequado. Repare em quais dias da semana você tem mais imprevistos e utilize isso a seu favor.

Confesso que me identifiquei com vários itens desta lista de Christian Barbosa e prestarei mais atenção a partir de agora nas minhas atividade. E você? Perde muito tempo e produtividade? Se sim não deixe de pensar sobre cada ponto levantado nos itens acima e comece a planejar melhor o seu dia e a prestar mais atenção em cada detalhe. Muitas vezes não damos muita importâncias para essas coisas e nem notamos os reais motivos da nossa falta de produtividade e do nosso estresse.

Culpamos o trabalho, o tempo, o chefe ou qualquer outra pessoa. Atribuímos culpas em vez de assumirmos a responsabilidade pela nossa perda de produtividade. Acho que esse é o primeiro passo para fazer o nosso tempo render mais. No mais, é identificar qual é a causa da perda de tempo diária e tentar eliminá-las sempre. Não deixe de nos contar suas experiências sobre este assunto. Troca de informações só tem a agregar a todos.

Você é um profissional resiliente?

Resiliência é a competência do momento. Um profissional resiliente é antenado no mercado, consegue entregar o que promete e é capaz de promover mudanças estratégicas e entender seu valor. As pessoas escutam por aí que elas precisam ser resilientes, mas muitas vezes elas não sabem o que isso significa. Resiliência é um conceito oriundo da Física, que se refere à propriedade de acumular energia quando exigidos ou submetidos a extrema pressão, voltando em seguida ao seu estado original, sem qualquer deformação, como um elástico. Bom, até aí tudo bem, mas o que isso significa para o mundo corporativo?

Fazendo uma junção de alguns conceitos sobre resiliência, pode-se concluir que é a capacidade de:

- Promover as mudanças necessárias para atingir seus objetivos e os da empresa;

- Vencer as dificuldades, os obstáculos, por mais fortes e traumáticos que elas sejam;

- Manter as competências e habilidades, mesmo diante das adversidades;

- Antecipar crises, prever adversidades e se preparar para elas;

- Ter firmeza de propósito e manter a integridade.

Hoje no mercado, as empresas vêm buscando esses profissionais capazes de suportar o estresse e se adaptar a ambientes conturbados. Um profissional resiliente é capaz de administrar uma situação estressante, visualizando o problema como um todo. Ele terá forças para enfrentar a adversidade e ainda será capaz de apresentar soluções criativas e eficazes. Parece algo impossível, algo mágico, não é mesmo? Mas, a boa notícia é que todos nós podemos nos tornar resilientes. Abaixo seguem 10 dicas para quem quer ser um profissional resiliente e fazer a diferença:

Mentalize seu projeto de vida, mesmo que ele não possa ser colocado em prática imediatamente. Sonhar com seu projeto é confortante e reduz a ansiedade;

• Pratique esportes e métodos de relaxamento e meditação para aumentar o ânimo e a disposição. Os exercícios aumentam o nível de endorfinas, hormônios que proporcionam sensação de bem-estar;

• Procure manter o lar em harmonia, pois este é o “ponto de apoio” para recuperar-se;

• Aproveite parte do tempo para ampliar os conhecimentos, pois isso aumenta a autoconfiança;

• Transforme-se em um otimista em potencial;

• Assuma riscos (tenha coragem);

• Apure o senso de humor (desarme os pessimistas);

• Separe bem quem você é do que você faz;

• Use a criatividade para quebrar a rotina;

• Permita-se sentir dor, recuar e, às vezes, flexbilizar para em seguida retornar ao estado original.

A minha intenção não é trazer aqui apenas um manual perfeito que ao seguir você se tornará um resiliente nato. Acho que o importante é ler as dicas sim, mas pensar na maneira de tornar sua vida melhor e como você pode aplicar tais dicas para sua carreira. Você não se tornará um profissional resiliente do dia para a noite, mas com determinação e força de vontade conseguirá mudar a sua vida profissional, pode ter certeza. Apenas, acredite em seus sonhos e siga suas metas.

Dê o seu melhor... Alguém irá notar

Há funcionários que por acharem que ganham mal, trabalham mal. Mas há outros que mesmo ganhando pouco fazem muito e fazem bem feito. Não pelo salário que ganham, mas pelo prazer e porque querem crescer. Para esses sempre aparecem às oportunidades, pois sempre alguém estará observando.

Esta história correu mundo: Numa noite tempestuosa, há muitos anos atrás, um senhor de certa idade e sua esposa entraram no saguão de um pequeno hotel em Filadélfia. O homem levou a esposa até uma poltrona, e depois se dirigiu à recepção. Por favor, vocês teriam um lugar para nós?

Ele disse: “Todos os grandes hotéis da cidade estão cheios”. O funcionário explicou que, como se realizavam três convenções na cidade, não havia nenhum quarto disponível em nenhum lugar. Todos os nossos quartos também estão cheios - disse ele.

Todavia, não posso deixar um casal simpático como vocês sair na chuva a uma da manhã. Estariam dispostos a dormir no meu quarto? O homem replicou que não gostaria de privá-lo de seu quarto, mas o recepcionista insistiu: Não se preocupe, eu me viro.

Na manhã seguinte, ao pagar a conta, o senhor disse ao rapaz: Você é o tipo de pessoa que deveria gerenciar o melhor hotel do país. Talvez um dia eu construa um para você. O rapaz olhou para o casal, e sorriu. Os três acabaram rindo muito.

Dois anos se passaram, e o rapaz já se esquecera do fato, quando recebeu uma carta daquele senhor. Nela ele relembrava a noite de tempestade, e incluía uma passagem de ida e volta à Nova Iorque.

Quando o rapaz chegou à Nova Iorque, o homem levou-o à esquina da Quinta Avenida com a Rua Trinta e Quatro, e apontou para um enorme prédio, um verdadeiro palácio de pedras avermelhadas com torres e vigias, como um castelo de fadas.

Esse é o hotel que acabei de construir para você tomar conta. - O senhor deve estar brincando - falou o jovem, sem saber se devia ou não acreditar nas palavras do homem. - Não estou brincando - respondeu o homem com um sorriso travesso.

O jovem lhe perguntou: - Afinal de contas, quem é o senhor?

Meu nome é William Waldorf Astor. Estamos dando ao hotel o nome de Waldorf Astoria, e você vai ser seu primeiro gerente.

O nome do rapaz era George Boldt, e essa é a história de como ele saiu de um pequeno e medíocre hotel em Filadélfia, para tornar-se gerente do que era então o hotel mais chique e elegante do mundo.

Waldorf Astor sabia que a bondade demonstrada por ele fora espontânea, sem pensar em tirar qualquer proveito dela.

O recepcionista – que certamente recebia apenas um modesto salário – ajudara um estranho por perceber sua real necessidade. Estava cedendo seu quarto ao homem mais rico dos Estados Unidos.

Com o seu gesto e sua atitude ele ganha não apenas um cargo de alto valor financeiro como a amizade de um dos homens mais influentes nos Estados Unidos na época. Lembrei-me da frase do Mestre: “Fazei o bem e não olhai a quem”.

Se você fosse o recepcionista desse hotel, como teria atendido este homem? Reflita comigo, de mil funcionários quantos fariam como ele fez?

Pense nisso, dê o seu melhor, não importa qual trabalho você faz. Alguém com certeza irá notar.

Coisas que todo profissional deveria aprender com os músicos

1 – Paixão pelo que faz: Nenhum profissional se torna músico por falta de opção. “Não tinha o que fazer foi ser músico”.

Lição para Todos os Profissionais: Você tem que “ser” profissional e não “estar” na profissão. Muitas pessoas “estão” na sua atual profissão por falta de opção ou capacidade em outras áreas. O pior de tudo é que muitas vezes não gostam do que fazem. Dificilmente teremos sucesso profissional fazendo aquilo que não gostamos.

2 – Aperfeiçoamento Contínuo: O músico profissional busca o tempo todo a perfeição. Praticando diariamente horas e horas, estudando seu instrumento. Procurando novas técnicas, timbres, sons, etc.

Lição para Todos os Profissionais: Treinamento contínuo deve ser objetivo de todo profissional. Precisamos buscar constantemente a melhoria técnica e comportamental. Aperfeiçoando o conhecimento sobre produtos, mercado, etc. Isto deve ser feito regularmente e não de vez em quando.

3 – Simulação de Atendimento - Ensaio: Quando o músico está ensaiando com os componentes da sua banda, está acorrendo o que chamados de “simulação de atendimento”. Todas as músicas do repertório serão testadas, dúvidas e desencontros serão esmerilhados, e tudo o que será apresentado para a platéia (clientes) na hora do show, deverá ser executado com perfeição no ensaio.

Lição para Todo Profissional: Muitas vezes perdemos oportunidades porque não simulamos ou planejamos o que iremos fazer, falar ou apresentar aos nossos clientes, sejam eles externos ou internos. É importante realizarmos simulações de atendimento, vendas, projetos e/ou novos produtos. Ensaiar faz com que você faça certo na primeira vez.

4 – Trabalhar em Equipe (Conjunto): Como o próprio nome diz; os músicos trabalham em “conjunto” e sabem que todos dependem uns dos outros para uma boa apresentação. Uma música perde o sentido se algum componente da banda sair da harmonia, melodia ou do ritmo durante a apresentação.

Lição para Todo Profissional: Um verdadeiro profissional deve entender que ele é mais um componente de um conjunto, e o que faz uma empresa forte é uma equipe forte de colaboradores. Portanto trabalhar em conjunto com outros setores da organização é muito importante.

5 – Dar um Show: De nada adianta músicos excepcionais se não apresentarem um verdadeiro show para a sua platéia. O show realmente acontece quando o público aplaude com encanto a apresentação realizada.

Lição para Todo Profissional: É preciso que o cliente fique encantado com nossa atuação. Fazer mais do que as pessoas esperam faz com que nosso desempenho seja reconhecido nos trazendo mais resultados pessoais e profissionais.

A importância das metas

Tanto uma boa atitude como um alto grau de compromisso é necessário para o sucesso, tanto na vida como em vendas.

A chave para o sucesso e a realização é ter uma noção de propósito e uma meta.

Não se nasce com atitude nem compromisso. Para desenvolver um desejo ardente de ser o melhor, você precisa compreender e se concentrar no seu propósito.

Ninguém mais, somente você pode identificar o seu propósito e articular as metas oriundas dele. Olhe para dentro de si, e faça estas três perguntas:

1- Onde você esteve?
2- Por que você está aqui?
3- Para onde você vai?

Saber aonde você quer chegar e como irá chegar lá lhe dá uma noção de propósito. Esta, por sua vez, lhe oferece um motivo para assumir um compromisso com o seu próprio sucesso. Sem isso, é muito pouco provável que alguém consiga o que quer.

Se você não sabe o que quer, como é que irá conseguir?

O principal motivo das pessoas não conseguirem o que querem da vida é nunca terem se dado ao trabalho de descobrir o que querem.
Pesquisas demonstram que:

• Apenas 5% das pessoas efetivamente têm metas, e.
• Apenas 1% chegam a escrever essas metas.

As pessoas desprovidas de metas são as mesmas que acreditam que nunca irão atingir o verdadeiro sucesso, e que nunca irão obter o que querem da vida. Então elas reclamam dos seus empregos, do estilo de vida, das circunstâncias, da conjuntura, etc. Em lugar de decidirem o que querem e traçar um plano para conseguir isso, deixam passar as oportunidades que a vida lhes apresenta.

Em contrapartida, as pessoas de sucesso estabelecem metas e planejam suas realizações.

Estudos sobre milionários de sucesso que se fizeram sozinhos apontaram algumas características que eles têm em comum:

• ter uma noção de propósito;
• estabelecer metas e planejar para o futuro;
• trabalhar com algo de que gosta;
• disposição para investir grandes quantidades de tempo, energia e esforço;
• persistência e tornar os sonhos realidade.

Pense na vida e em seus momentos de decisão.

Pensamento firme

A conquista do êxito exige, além de outras qualidades, o pensamento claro, forte e nobre. Quem procura o êxito deve ambicionar uma poderosa inteligência, capaz de pensar e discernir as coisas com objetividade. Terá que resolver problemas e só existe um caminho que leva à solução de todos os problemas: o pensamento razoável e lógico, no qual estão concentradas todas as soluções.

De um modo geral as pessoas não tem nenhuma curiosidade de investigar como resolver seus problemas. A tendência natural é admitir a derrota, desistir da luta. A grande maioria, acha mais fácil, entregar-se ao desespero e implorar a misericórdia divina como lei de menor esforço.

Podemos classificar o ser humano de três maneiras:

1- os que pensam antes de fazer as coisas;

2- os que pensam depois de realizá-las;

3- os que não pensam nem antes, nem depois de fazer.

Seja do nosso gosto ou não, o certo é que todos temos necessidade de pensar, escolher, estudar o que mais convenha às nossas necessidades.

Pensar é elaborar idéias que anime entusiasmo, é fortalecer o espírito e movimentar o ser humano para ação.

Pensar é compreender a realidade das coisas e encaminhar-se pelo terreno da inteligência. É pelo pensamento que o homem se dignifica, adquire consciência da sua missão é põe em atividades suas faculdades nobres para conduzir-se acertadamente.

Quem pensa determina para si uma conduta mais de acordo com a sua potencialidade.

O pensamento útil e construtivo tem forçosamente que traduzir-se em ação.

Se você tem planos, idéias e objetivos à atingir, pense positivamente, vá em frente firme com suas convicções. O sucesso, pertence a quem tem coragem, determinação e conhecimento.

Pensamento firme, mente aberta, atenção em todos os detalhes e muita persistência, estas características fazem de você um vencedor.

Não tema novas responsabilidades

Todos querem crescer na vida, mas quando se fala em assumir novas responsabilidades muitos profissionais temem suas conseqüências. Não tema essa nova fase de sua vida. Veja alguns pontos que irão lhe ajudar no momento de transição:

Não tema riscos. O risco pode ser administrado. Em um primeiro instante o novo desafio pode parecer ambicioso demais ou fora de sua capacidade técnica, mas dê tempo ao tempo, pois sempre existe a fase de adaptação.

Aprenda a lidar com a pressão. A tendência não é a pressão diminuir, mas sim aumentar. A concorrência é forte, liderar pessoas não é fácil, além dos famosos fatores políticos e externos. A pressão é algo que estimula a atingir novos resultados, mas cuidado com o seu excesso.

Conquiste o respeito da equipe. Ao assumir uma nova função deixe claro que você veio para ajudar e ser ajudado. Prove seu valor com naturalidade e aprenda tudo o que puder o mais rápido o possível. Mesmo que você tenha de impor mudanças drásticas faça isso sempre explicando o porquê e comunicando com transparência as razões de determinadas atitudes.

Desenvolva as pessoas. Liderar é desenvolver e educar pessoas. Mostre que existem formas de crescer na empresa e que você está disposto a ajudar a todos que mostrarem seu valor. Investimento em pessoas é um forte componente motivacional. Deixe as pessoas demonstrarem suas competências.

Prepare sucessores. Esteja atento a atitudes e ao trabalho de outras pessoas que podem vir a substituí-lo. Descentralize atividades e deixe sempre alguém preparado para a sua função.

Aprenda a lidar com as pessoas. É a capacidade de lidar com pessoas que determina o sucesso ou fracasso da sua carreira. O que move sua empresa, o que traz lucro e inovação são as pessoas. Elas são a razão de tudo. Ponto.

Assumir novas responsabilidades implica em aprimorar competências e não temer novos desafios. Uma jornada que será muito estimulante na sua carreira.

5 atitudes vencedoras para sua carreira

Uma das grandes diferenças entre os profissionais de sucesso e aqueles que apenas "trabalham para sobreviver" é justamente esta: a capacidade de estabelecer e cumprir objetivos que são parte de uma estratégia profissional.

Reunimos cinco das principais dicas de diversos especialistas em carreira para que você também possa ter atitudes vencedoras que contribuirão para o sucesso da sua carreira:

1 - Estabeleça Metas.

Crie prazos e objetivos claros para a sua carreira. Ao fazer isto você poderá acompanhar os resultados que estabeleceu bem como modificar algo que não tenha ocorrido como o planejado. Isto também servirá para tirar as idéias do papel à medida em que ao estabelecer uma meta para a sua carreira você terá que se comprometer realmente com isto procurando maneiras que viabilizem os seus projetos.

Lembre-se: quanto melhor detalhado este projeto maior será a visualização de tudo que precisará acontecer.

2 - Atualize-se.

Não seja vencido pelo marasmo e pelo comodismo. Não importa se você está começando sua carreira agora ou se já tem bastante experiência, se está empregado ou procurando uma nova oportunidade. Estar atualizado é sua obrigação e fator importantíssimo para a sua carreira. Pense no que você quer aprender e, principalmente, no que você precisa aprender. Este conhecimento pode estar em um livro, em um curso rápido ou até mesmo em um curso técnico ou em uma faculdade. O importante é você ter certeza que continua aprendendo coisas novas pois conhecimento nunca é demais.

3 - Participe mais.

Com certeza você já sabe que as empresas valorizam os funcionários que se mostram sempre dispostos a ajudar, colaborar, contribuir seja com esforço, com experiência ou com novas idéias. Mas diga sinceramente: o quanto você anda contribuindo para o crescimento e desenvolvimento da sua empresa e dos seus colegas de trabalho? Se a resposta for positiva, parabéns, entretanto não desanime, pois sempre é possível contribuir um pouco mais. Agora se a resposta for vaga ou negativa, é hora de mudar de atitude pois ninguém é uma ilha que viva isolado dos demais e indiferente ao que acontece em volta além de que você também está sendo avaliado por isto.

4 - Apareça.

Cuide de seu Networking (rede de relacionamentos). Estes contatos podem te trazer novas idéias para o seu trabalho, indicar novas oportunidades além de oferecer um rico aprendizado através da troca de experiências. É importante que você procure dar o melhor de si para o seu trabalho e a sua empresa mas isto não te obriga a se isolar do mundo lá fora. Abra as janelas e tire o pó de sua agenda, fará bem para a sua carreira e para a sua cabeça.

5 - Cuide-se.

Por mais que você seja um excelente profissional, a sua carreira pode sofrer um revés e uma queda de rendimento se sua vida particular não estiver equilibrada e os problemas começarem a afetar o seu trabalho. Cuidar da saúde física e mental, procurar ter relacionamentos sadios e harmoniosos além de se preocupar com o lazer e com o equilíbrio financeiro ajudam para que o profissional possa se dedicar integralmente ao seu trabalho dando o melhor de sua capacidade e sem estar preocupado com estas questões.

Cuidar-se é um dos pilares da empregabilidade.





Assim como o planejamento do seu trabalho diário, o futuro da sua carreira depende de um acompanhamento de metas e resultados para que sejam alcançados os objetivos estabelecidos.



Existe uma frase popular que explica a importância de se sonhar alto:



" Mire sempre na Lua, pois se errar ainda assim você estará entre as estrelas. "

Lições estratégicas para o sucesso

Tenha consciência que as portas nem sempre abrem de uma só vez. Sua persistência terá que incorporar resistência e superação para enfrentar a dor psicológica das derrotas, tratando-as como um meio para a evolução e não como o fim de tudo. Tenha em mente que você vai ter que insistir muito para conseguir tudo aquilo que no seu projeto parecia fácil.

Crie estratégias para chegar ao cliente sem ser chato. Enquanto não aprender a perceber quais as técnicas que não agradam, estará limitando suas possibilidades. Mostre seu potencial para os resultados, unindo o seu melhor possível, pois atitudes e conscientização proporcionarão um crescimento através de regiões de conforto e agrado mutuo, a você e ao seu mercado.

Defina seu foco, mas antes, se prepare para ser um observador, procurando exercitar sua capacidade estratégica para identificação das necessidades e variáveis que vão fazer o seu mercado. Os estudos e pesquisas não podem ser preguiçosos, sua qualidade depende da proximidade que consegue estar dos fatos geradores e da imparcialidade do como entende e monta os parâmetros lógicos para os projetos, responsabilidades e ações.

Prepare-se antes de abrir um negócio. Não pense que só ter a vontade de colocar a mão na massa é suficiente para fazer sucesso com o seu empreendimento. Treine para aprofundar o conhecimento do todo, pois só assim saberá como aproveitar a capacidade dos envolvidos nas suas atividades.

Estipule metas, mas saiba que dependerão da sua capacidade de superação e que isso muitas vezes pedirá por mudanças de jeitão, para que a imagem esteja próxima das possibilidades de êxito no mercado. Não adianta você ter certeza da sua competência, olhar no espelho e sentir-se um gostosão, se em muitas vezes os clientes desconhecem seu trabalho ou não pensam dessa maneira. Cuide do seu marketing pessoal.

Só talento não basta

É quase uma unanimidade a tese de que vivemos a Era dos Talentos, mas Nélson Rodrigues dizia sem muitas delongas que “toda unanimidade é burra!”

De origem latina, a palavra talentu em sua essência significa balança, peso. Também já foi moeda na Roma e Grécia Antiga e citada nas parábolas de Cristo. Conta a história que o rei Salomão gastou em seu reinado cerca de cem mil talentos de ouro e um milhão de talentos de prata para a construção de um templo em homenagem a Deus. Foi um dinheirão para a época!

Nos tempos atuais e no atual dicionário corporativo, a palavra talento logo nos lembra alguém com grande inteligência, extremamente hábil ou com alguma aptidão notável.

Mas a pergunta que não que calar é: Só talento basta?

Não. É um grande erro acreditar que uma pessoa só será a grande solução para os problemas da sua empresa. Descobrir e saber usar o seu talento é o que realmente faz a diferença. É preciso conhecimento e bom uso dos seguintes pontos.

Talento é diferente de dom. Dom é algo todo seu e um presente que a vida lhe deu. É uma aptidão natural, genuína e que o distingue das demais pessoas sem muito esforço. É mais notado nas artes, músicas e esportes, mas também podemos pensar nas pessoas que parecem que nasceram para liderar, negociar ou vender. Dom é um talento nato, mas nem todo talento é um dom. É bom deixar claro que todos têm talento ou alguns talentos, mas que esses talentos precisam ser descobertos e, principalmente, desenvolvidos. Os iluminados são os que desenvolvem e aperfeiçoam constantemente seus dons, esses são quase imbatíveis, mas não são a maioria.

Iniciativa e criatividade. Talento sem ação não gera realização. São suas iniciativas que abrem portas para novas oportunidades. A iniciativa é um dos ingredientes que não pode faltar na receita dos vencedores. O verdadeiro talento não fica à espera de que as coisas aconteçam, cria soluções, agrega valor ao ambiente e sabe que velhas soluções não são mais a garantia de sucesso no presente. O talento não tem preguiça, nem medo de ser feliz. Pessoas talentosas, mas sem iniciativa e criatividade se consideram injustiçadas e de pouca sorte. Pessoas pouco talentosas, mas com iniciativa e criatividade assumem a responsabilidade pela sua própria vida e não ficam à espera da oportunidade passar. Elas criam uma.

Foco e execução. Para a grande maioria das pessoas sob todos os aspectos ter foco não é algo natural e de fácil execução. No campo emocional, poucos são os que têm o foco nas coisas de forma positiva e acreditam verdadeiramente que pode dar certo. A maioria parece já nascer conformada quando tudo dá errado. No campo corporativo, foco é lidar com o que mais importa e execução é descobrir maneiras para fazer acontecer. O talento deve ter poucas metas e atividades, mas é importante se entregar de corpo e alma na execução dessas tarefas. Saber dizer não quando necessário e terminar as atividades que se propõe a fazer. Ter talento não o qualifica a fazer várias coisas ao mesmo tempo, pois ao final os resultados podem depor contra você.

Relacionamento e Equipe. O talento pode ganhar um jogo, mas não ganha o campeonato. O talento nasceu para servir, não para ser servido. Veio ao mundo para cooperar, compartilhar, ensinar e aprender. Sente prazer em se relacionar com outras pessoas e sabe que ninguém na história mundial fez algo sem uma grande equipe do lado. Talento acompanhado de arrogância é um passo para o fracasso. Uma pessoa talentosa, que não se relaciona com as pessoas certas e não faz uso do poder da equipe, é só uma promessa.

Integridade e responsabilidade. Vale a pena ter um craque de bola, mas que vive na balada, perde treinos e desagrega a equipe? Talento sem honestidade e caráter de nada vale. A irresponsabilidade e falta de integridade afundam empresas, acaba com qualquer carreira e não sustenta o sucesso a longo prazo. Não vale a pena mascarar o talento, encobrir seus defeitos ou varrer os problemas para debaixo do tapete porque alguém faz algo muito melhor do que o outro. Manter uma pessoa talentosa na empresa que seja irresponsável e desonesta é como guardar uma bomba relógio que a qualquer hora pode explodir e destruir o alicerce de qualquer estrutura.

Aprendizado permanente. Aqueles que se julgam talentosos têm um sério problema: gostam de aprender, mas não gostam que ensinem. Por saber muito e por ter consciência disso pensam que são poucos os que sabem mais do que ele. O verdadeiro talento é humilde na hora de aprender e ensinar. Faz do aprendizado uma forma de vida e sabe que sempre existe alguém que sabe mais do que ele em determinado assunto e não sente necessidade de ser um especialista ou ter opinião formada sobre tudo. Compreende que seus talentos precisam sempre ser lapidados e que crescer na carreira e na vida é sempre uma conseqüência de boas ações no presente. Não vive se lamentado do passado ou sonhando com o futuro.

A chave de tudo é saber que o presente é sempre o momento certo para aliar talento e ação, teoria e prática e assim ser o grande criador do enredo da sua própria vida.

Mitos e Realidade sobre liderança

Não confunda jamais conhecimento com sabedoria. Um ajuda a ganhar a vida; o outro a construir uma vida”. Sandra Carey

Dos 20 líderes classificados como os mais destacados do mundo, citados no livro “A lei do triunfo”, Hitler e Napoleão foram os únicos considerados negativos. A história registra nesses dois personagens o foco no poder a qualquer custo e uma vaidade imensa de querer moldar as coisas à sua maneira, ao seu modo de ver o mundo.

“Você se torna um líder quando as pessoas seguem seus passos sem perguntarem o porquê”. A afirmação é de Gregory Smith, presidente da consultoria Chart Your Course International, de Conyers, na Geórgia – USA.

De fato, nada pode funcionar na base do “faça ou será punido”, condição que tanto Hitler quanto Napoleão impunham aos seus comandados.

Certa vez, num programa de televisão me perguntaram se ser chefe é ser líder. Respondi que deveria ser, mas o que se vê na maioria dos casos são pessoas imbuídas de poder, que quando deixam seus cargos amargam o desprezo das pessoas que os conhecem.

A diferença entre gerenciar e liderar serve para esclarecer um pouco mais o que é ser líder: gerenciar é cumprir tarefas determinadas, seguir normas, portanto, uma atitude passiva. Liderar requer proatividade. É quando você se dá conta de estar executando tarefas fora do contexto, mas que beneficiam a todos. É quando na ausência do titular da função você se apresenta e resolve, antecipando a solução sem ter sido solicitado.

Conheci um presidente de um clube importante que era criticado porque chegava cedo ao ambiente, principalmente nos domingos, dia de maior freqüência, e antecipava os trabalhos de limpeza removendo copos descartáveis da grama, pontas de cigarro, pequenos pedaços de papéis etc. Quando lhe perguntavam porque fazia aquilo, sua resposta era sempre a mesma: “no que isto altera minha personalidade, minha pessoa? Faço-o porque sinto-me bem preparando o ambiente para todos, além do mais é uma atividade que me ajuda a estar em forma.

Voltando a Gregory Smith, relembremos os “mitos” sobre liderança citados por ele:

Genética: muitas pessoas acreditam que os líderes nascem com esta característica, de maneira que quem não a tem jamais a terá. Este conceito é um absurdo. A liderança é a construção do ser. Sobre isso, ninguém melhor que o grande escritor americano Og Mandino, esclarece que “nas minhas andanças pelo mundo participando de conferências, seminários, palestras, e em tudo que li até hoje e pude ouvir, nunca soube que uma mulher pudesse dar a luz a um grande engenheiro, um grande artista, um grande médico, sempre soube que uma mulher dá a luz a um menino ou a uma menina. Somente depois seus feitos são conhecidos, já que não raro grandes gênios da humanidade foram tomados como limítrofes. A mãe de Thomas Alva Edison ouviu de sua professora “ele não serve para nada”.

Carisma: nem todos os grande homens da humanidade foram ou são carismáticos. Walt Disney era conhecido por sua inabilidade no relacionamento humano, Winston Churchill era alcoólatra. Sabe-se que as habilidades pessoais são mais importantes em uma liderança do que as habilidades técnicas. Além disso, a capacidade de relacionar-se não está apenas em ser gentil. Em muitos casos, não ser grosseiro já é o bastante. Se o seu desejo é o bem estar da sua comunidade, por exemplo, você manifestará essa vontade em seu comportamento e a transferirá às pessoas, ganhando adeptos e colaboradores para a realização dos objetivos. Aí se observa a liderança situacional, não importando a função ou o que se faz.

Posição hierárquica: teoricamente, as pessoas com maior tempo de casa, com mais experiência seriam os líderes, mas a realidade mostra outras direções. O “Brilho Apagado”, matéria da Revista Exame, em edição recente, mostrou que os vícios e o comodismo contribuíram muito para o insucesso de algumas grandes empresas. É preciso habilidade, gostar de desafios, estar aberto às inovações, estar de olho nas projeções futuras. Veja o caso da IBM e da Olivetti.

Informação: não é o número de diplomas ou certificados que faz o líder. Um conferencista amigo, chama a atenção para a arrogância que alguns detentores de MBA exibem e os chama, ironicamente, de “Muito Bobos Agora”. É preciso habilidade para lidar com o melhor e maior dos capitais, o ser humano.

Coação e Manipulação: este é comportamento das pessoas que denominamos “touros sentados na vida”. Elas desconhecem que é preciso compreensão, colocar-se no lugar do outro, vivenciar como se fossem dele as dificuldades de seus colaboradores. Os “touros sentados na vida” só serão líderes quando deixarem de preocupar-se com títulos, cargos, salas decoradas e agendas lotadas e perceberem que para motivar e arregimentar pessoas têm em primeiro lugar que acreditar em si mesmos, depois, nos ideais que defendem e por último planejar com paixão a rota para suas conquistas.

Desenvolver uma equipe de sucesso!

O ser humano estará sempre viajando por dois caminhos, ou seja, os motivados que fazem... E os desmotivados que reclamam. Há pessoas que ouvem bons conselhos e pessoas que os desprezam.

A liderança hoje precisa saber conviver com as diferenças individuais e saber trabalhar o potencial de cada um. A falta de motivação é hoje apontada por 85% dos líderes como o grande desafio para atingir metas e objetivos.

Existem empresários que investem no CGC, isto é, na pessoa jurídica, no seu negócio e outros no CPF, isto é, na pessoa física, desviam para o particular. A conseqüência da decisão e atitude de cada um vai determinar e dar o tom de sucesso ou fracasso do negócio.

O mundo que vivemos é um mundo de escolhas.

Eu penso assim: Viver não dói: O que dói é a vida que não se vive. Isto é, vivemos num mundo de oportunidades e o meu conteúdo mostra ao ser humano a viabilidade de praticar resultados com qualidade de vida.

Se por um lado o “amor” não enche barriga, não constrói empresas, pontes ou hospitais, todo o “dinheiro” do mundo também não constrói nada disso se não houver esse nobre sentimento. Equilíbrio é a palavra certa!

Qualidade de vida é se colocar em ação, em movimento. O que não pode é ficar sentado esperando a vida acontecer, até porque, o sucesso ou a felicidade não caem de paraquedas no quintal de ninguém.

Motivar é mostrar um caminho real para as pessoas, dar sentido às coisas e apontar metas.

A qualidade não começa com algo, começa com alguém... O caminho é a liderança ser mais humana, enxergar o potencial dessas pessoas e trabalhar a longo prazo na definição do seu negócio e na definição da carreira dessas pessoas... Por conseqüência, o mercado.

Não existe mercado parado... Existe gente parada!

A gestão de pessoas, hoje, é um caminho de mão dupla: Tem que ter ação e estratégia das empresas... E motivação das equipes. Quando uma das partes falha, compromete resultados.

Palavras são palavras, desculpas são desculpas, promessas são promessas... Nós vivemos de resultados!

Nós propomos uma visão além do horizonte:

• Não há sucesso sem comprometimento

• Não há comprometimento sem motivação

Marketing pessoal- Construindo sua marca

Há tempos que os conceitos de marketing vêm sendo aplicados na gestão de imagem e planejamento de carreira das pessoas. Aliás, acredito que esta é uma das tendências irreversíveis dentro da nova dinâmica vigente na sociedade moderna. É comum ouvirmos a expressão: “Somos todos vendedores”. E para triunfar no jogo do universo corporativo é necessário antes de tudo vender a nós mesmos.

A proposta deste ensaio é levar você a compreender que uma marca não nasce, mas sim é construída. E que uma marca pessoal é conseqüência de um processo de diferenciação.

O que é Marketing Pessoal?

Marketing pode ser definido como um conjunto de estratégias e ações visando promover o lançamento, desenvolvimento e sustentação de um produto ou serviço no mercado consumidor. Transitando este conceito para o Marketing Pessoal, podemos ressaltar que seu objetivo é aumentar a aceitação e fortalecer a imagem de uma pessoa pelo público em geral ou por determinado segmento deste público.

O Marketing Pessoal significa projetar uma imagem de marca em relação a você mesmo, tomando a si próprio como se fora um produto ou serviço.

Quer fazer um teste rápido sobre o estágio atual de sua imagem de marca? Pergunte-se: “O que as pessoas pensam de mim quando se fala em meu nome?”. Será que você é reconhecido, notado em meio à multidão? Que tipo de sentimento é aflorado nas pessoas ao ouvirem falar de seu nome ou ao encontrarem você em um ambiente qualquer?

O especialista em marcas Jaime Troiano pontua: “Uma marca é a criação de um conjunto organizado de percepções (plano cognitivo) e sentimentos (plano emocional) que faz com que um determinado produto ou serviço seja mais do que apenas diferente de seus competidores. Seja único e indispensável”.

Queremos auxiliá-lo a criar a marca “Você S/A”. Transformar o self atual (como você é) no self ideal (como você deseja ser). Assim, o tutorial a seguir não tem a pretensão de ser uma cartilha régia, mas um guia em sua trajetória na elaboração de sua marca pessoal.

Primeiro Passo: a Embalagem

O publicitário Chuck Lieppe dizia: “Aparentar ter competência é tão importante quanto a própria competência”.

De fato, o aspecto externo é o primeiro que observamos. Comprando frutas, selecionamos aquelas que nos parecem mais belas e viçosas. Num evento social, disparamos olhares àqueles com trajes e cortes de cabelo atraentes. Ao planejar uma viagem, escolhemos como destino uma localidade cuja paisagem nos faça brilhar os olhos, seja ela bucólica, dotada de rios ou dunas ou florestas; seja ela ‘urbanóide’, repleta de luzes, cores e sons tecnologicamente pulsantes.

A embalagem é o princípio de tudo. E você nunca terá uma segunda oportunidade de causar uma primeira boa impressão. Para tanto, você deverá contemplar os seguintes aspectos:

a) Aparência: banho tomado, cabelo cortado, unhas aparadas, dentes escovados. Parece óbvio demais, mas há quem negligencie isso. Estes eventos, por mais elementares que sejam, representam o ponto de partida da construção de sua imagem.

b) Trajes: para cada ambiente, uma vestimenta apropriada. Da mesma forma como você não irá à praia calçando sapatos sociais, um bom terno ou tailler é a melhor recomendação para o dia-a-dia no trabalho. Combinar cores e tecidos é menos complicado do que possa parecer. Além disso, você deve priorizar o conforto e a praticidade. Roupas adequadas podem compensar uma baixa estatura, disfarçar um excesso de peso. E muito cuidado com o casual day, aquelas sextas-feiras insanas nas quais muita gente se revela de forma comprometedora.

c) Acessórios: anéis, correntes, brincos, pulseiras, enfim, acessórios diversos, são permitidos desde que utilizados de forma regrada. É importante também acompanhar o bom senso da moda. Abotoaduras para os rapazes, apenas em ocasiões especiais, o mesmo se aplicando para as mulheres em relação a jóias. E muita atenção com cosméticos. Há quem use perfume de maneira a ter sua presença reconhecida num ambiente pelo rastro de aromas (ou odores...) que deixa no ar.

d) Etiqueta: edificar uma marca demanda estudo. Por isso, atente para a necessidade de adquirir um bom livro com regras de etiqueta social. Afinal, haverá ocasião na qual você será apresentado a tantos talheres e copos que suas mãos e boca ficarão em dúvida sobre por onde começar. Há profissionais de grande competência no mercado capazes de lhe ensinar as normas da boa etiqueta que, a propósito, não se aplicam exclusivamente às refeições, é claro. Enquanto conferencista, por exemplo, é importante que você saiba como compor a mesa de um cerimonial e como homenagear aos presentes, com base na hierarquia.

e) Postura: cabeça inclinada, ombros arqueados, tronco curvado... Onde você pensa que vai assim? Qual percepção pretende conferir àqueles que o encontram? Seria você alguém derrotado e infeliz? Uma postura elegante ao assentar-se e ao caminhar demonstra altivez, autoconfiança e independência, além de contribuir com sua própria saúde.

f) Vocabulário: a menos que suas pretensões restrinjam-se à exposição na mídia como modelo fotográfico, o que convenhamos é acessível a poucos, você invariavelmente terá que abrir a boca para sedimentar sua imagem. Neste momento, pronunciar “menas", “poblema” e seus derivados, será suficiente para destruir toda a credibilidade que foi sendo erguida nos passos anteriores. Nunca é tarde para se aprender nosso idioma. Basta estudar um pouco e ler muito – jornais, revistas, livros, gibis e bulas de remédio. Desta forma, você ampliará seu vocabulário, ganhando maior versatilidade para falar em público. É importante também salientar que igual preocupação deve-se ter com a escrita. Redigir um bilhete grafando “essessão" ou “quizer”, entre outras pérolas, deveria ser salvo-conduto para uma demissão por justa causa na empresa ou a precipitação de um divórcio no lar.

g) Saúde: embora esteja sendo considerada ao final, é o aspecto mais fundamental a ser observado. E isso tanto em termos de marketing pessoal quanto de qualidade de vida. Demonstrar estar saudável, mais do que apenas parecer bem, constitui-se na chave-de-ouro que sela o primeiro passo do processo de construção de uma marca pessoal. E uma vida saudável implica em sono reparador, alimentação balanceada e prática regular de esportes, entre outros aspectos.

Segundo Passo: o Conteúdo

Muito bem. Você seguiu à risca o tutorial de fabricação de uma embalagem bonita, vistosa e atraente. E embora o design seja determinante, se o que estiver por dentro não respaldar a expectativa criada, você seguramente deixará de se estabelecer. Pior, poderá ser tido como impostor, a ponto de perder por completo a reputação pela qual tanto lutou. E você sabe que credibilidade é algo que leva anos para se edificar e que se perde em instantes...

É claro que o caráter é mais importante que a reputação, pois o primeiro simboliza o que você realmente é, enquanto o segundo remete àquilo que os outros pensam a seu respeito. Esta é uma verdade incontestável, muito bem expressa pela frase de Montaigne que prefacia este artigo. Mas estamos trabalhando para arquitetar uma imagem capaz de ser admirada pelos demais. E melhor será que isso ocorra espontaneamente, como conseqüência da pessoa que você demonstra ser com naturalidade.

Trabalhar o conteúdo significa cuidar dos seguintes pontos:

a) Formação: se você já tem um curso superior, faça uma especialização ou uma pós-graduação. Por outro lado, se você ainda não cursou uma faculdade, matricule-se com urgência em uma. Pouco importa o nome da instituição, sua tradição e toda a retórica que a cerca. Esteja certo de que é você quem tornará seu curso uma experiência indescritível ou um exemplo de mediocridade. Assista às aulas, empenhe-se na realização dos trabalhos em grupo e individuais, questione seus professores. E se os estudos foram interrompidos ainda no ensino fundamental, evite lamentar-se. Trabalhe para recuperar o tempo perdido. Faça um supletivo, estude nos momentos mais singulares, tais como dentro de um ônibus ou metrô, e quando estiver numa fila de banco. Lembre-se de que sua formação será dada menos pelo pedaço de papel emoldurado que você pendurar na parede, e mais pelos livros que você ler, as pessoas que conhecer e os debates dos quais participar.

b) Currículo: aprenda a redigir um currículo personalizado. Nada de números de documentos diversos e relação de palestras infrutíferas das quais você participou só para conquistar um certificado. Seu currículo deve ser objetivo, capaz de ilustrar em no máximo duas páginas o profissional que você é. Disponibilize um telefone e e-mail para contato. Evidencie com letras destacadas seu objetivo profissional. Você precisa declarar ao mundo o que sabe e quer fazer. Apresente sua formação mais recente, ou seja, nada de relacionar onde fez o curso primário e cursos extracurriculares dispensáveis. Fale de sua trajetória profissional, as empresas por onde passou, mencionando o porte de cada uma delas. Comente suas realizações procurando, sempre que possível, quantificá-las. Finalize informando sobre suas aptidões com idiomas e os hobbies que aprecia – um pouco de intimidade e humanismo também merece ser apresentado. E, por derradeiro, mantenha seu currículo sempre atualizado. Não é porque você encontra-se estável numa organização que a história de sua vida profissional deva ser estagnada. Ela está sendo escrita e é preciso que se registre isso para uma possível recolocação no futuro. Desconfie de sua memória.

c) Atitude: aqui estamos falando de competências como: iniciativa, comprometimento, ousadia, persistência, criatividade, planejamento, persuasão, liderança, autoconfiança. Todos as temos, mais ou menos desenvolvidas. O segredo está em se fazer um trabalho de auto-reflexão. Reforçar as atitudes que estão sendo praticadas e identificar aquelas que precisam de um upgrade.

d) Autenticidade e transparência: a melhor maneira de você conquistar a simpatia, confiança e admiração das pessoas é sendo exatamente quem você é. De nada adianta projetar uma estampa fantasiosa, máscara que cai diante da primeira adversidade. Pratique a naturalidade e abuse da transparência, porém sempre atento aos bastidores escusos nos corredores das organizações.

e) Resiliência: falamos da capacidade de superar adversidades. A postura resiliente deve ser incorporada ao seu estilo de vida e ao seu semblante. Dar aos problemas a dimensão que efetivamente devem ter. Ser flexível nos acordos, tolerante nas decisões, paciente com as respostas.

f) Ética: mais do que fazer a coisa certa, significa agir com congruência. Praticar o que se fala, dizer aquilo em que se acredita.

g) Positividade: símbolo de um estado de espírito elevado, cultivar um pensamento positivo é uma prática que se reflete no sorriso franco, no abraço acolhedor e no bom humor contagiante. É um jeito de viver que atrai quem nos cerca, gerando uma energia sem precedentes.

Terceiro Passo: a Visibilidade

Não adianta fazer a melhor coisa do mundo se ninguém tomar conhecimento. É preciso comunicar e repercutir. Para construir uma marca, você precisa ser visto.

a) Logomarca: assim como os produtos são nomeados e apresentam uma marca que os identifica, desenvolva um símbolo ou sinal gráfico capaz de remeter mnemonicamente a você. Pode-se partir de uma grande expertise sua ou até de seu apelido.

b) Cartão de visita: pouco importa se você está trabalhando ou disponível no mercado. Você precisa ter um cartão de visitas. E, além de tê-lo, portá-lo, porque muitos esquecem seus cartões na gaveta do escritório, no porta-luvas do carro ou no bolso de outro blazer. Você pode ter um cartão corporativo e outro pessoal, por exemplo, esquivando-se do risco de perder a própria identidade, sendo chamado por “Fulano da empresa tal”. Mas a regra mais importante neste quesito é sobre como utilizar o cartão de visitas. Ofereça-o a seu interlocutor olhando-o nos olhos e peça o cartão dele. Leia o conteúdo do cartão, chame-o pelo nome para conferir maior proximidade ao diálogo e auxiliar você na memorização. Nunca dobre a ponta do cartão recebido. Concluído o diálogo, faça anotações discretas no cartão recebido que o ajudem a lembrar-se da pessoa posteriormente. E envie-lhe um e-mail no dia seguinte externando seu prazer em tê-la conhecido. Mas, por favor, evite tornar mecânico este processo, colocando prazer e sentimento nesta singela ação de troca de cartões.

c) Website: para ser visto – e achado – em tempos modernos, impossível dar as costas para a internet. Por isso, é imprescindível manter um site pessoal. Pode ser um blog, também, mas o site transmite um conceito de maior perenidade, pois os blogs têm como característica original o fato de serem formatados para funcionar como um diário eletrônico. Registre um domínio www com o seu nome. O investimento é ridículo. Basta pagar a anuidade da Fapesp, pouco superior a dez dólares. Depois, vá elaborando seu site aos poucos, incrementando seu conteúdo. Insira seu currículo, suas experiências profissionais, artigos que tenha escrito, links para outros portais. Enfim, faça de seu site um ambiente que possa tornar-se um ponto de encontro, ou até uma comunidade.

d) E-mail: procure ter uma única conta de e-mail. Com sinceridade, parece-me incompreensível como algumas pessoas criam e-mails em todos os provedores gratuitos como se aquilo fosse sinônimo de status. O gerenciamento de muitas contas torna-se difícil e inócuo. E, o pior, você dificulta a memorização de seu endereço pelos outros. Assim, bastam duas contas, no máximo: uma de caráter pessoal e outra corporativa. E aproveite para programar seu correio eletrônico para inserir uma assinatura nas mensagens que enviar. Nada mais desagradável do que receber um e-mail dentre as dezenas de mensagens que circulam diariamente, a maioria delas meros spams, sem conseguir identificar o destinatário.

e) Artigos: se você tem facilidade em escrever promova este talento. Desenvolva artigos versando sobre temas de seu conhecimento e relacionados à sua profissão. E publique-os. Primeiro, na internet – são inúmeros os portais que receberão com prazer sua contribuição. Mais adiante, você poderá buscar a mídia impressa – jornais e revistas – como veículos de divulgação de suas idéias. Procure escrever artigos curtos, que facilitem a leitura, e tenha muito cuidado com o idioma. Coesão e coerência textuais, ortografia e acentuação corretas, é o mínimo que os editores irão lhe solicitar – e seus leitores também.

f) Eventos: a regra agora é circular para ser visto. Participe de eventos os mais diversos. Coquetéis de lançamento de livros, palestras e seminários, vernissages. E leve consigo seu cartão de visitas.

Quarto Passo: a Ênfase

Uma marca, para ser lembrada, precisa ser repetida. Por isso, você deve reunir um nome curto, associado a uma logomarca e facilitar sua percepção para as pessoas.

A rigor, inexiste nome difícil, mas nome pouco pronunciado. De qualquer forma, se você está no estágio inicial de construção de sua marca, considere até mesmo a possibilidade de atuar com um pseudônimo. E priorize nomes formados por apenas duas palavras. Assim, “José Maria da Silva” deverá optar por ser chamado de “José Maria” ou “José da Silva”. Isso facilita a memorização e a identidade visual. E tome cuidado com homônimos!

Quinto Passo: a Divulgação

Hora de colocar o bloco na rua! Você deve virar notícia – evidentemente não das páginas policiais. Neste momento, a publicação de artigos e participação em eventos, conforme relatados no estágio da visibilidade, são instrumentos certeiros.

Este também é o momento de você reforçar sua comunicação. Pessoas marcantes são, por natureza, bons contadores de estórias. Não estamos falando de estórias da carochinha, mas de vivências, experiências, aprendizados.

Face ao exposto, considere com seriedade investir em um curso de expressão verbal e corporal. Estudos indicam que falar em público oferece mais medo às pessoas do que a própria morte...

Por fim, coloque a palavra networking em seu vocabulário e em sua agenda. Aumente sua rede de relacionamentos para além dos limites de seu bairro e de seus domínios na empresa. Há pessoas interessantes esperando por conhecer você seja numa fila de cinema ou numa mesa de bar.

Sexto Passo: a Diferenciação

Seguindo todos os passos anteriores você ainda correrá um risco: o de ser notado como somente mais um player, mais uma marca dentre tantas disponíveis no mercado. Por isso, você precisa se diferenciar. Praticar o que a teoria econômica chama de concorrência monopolística. Desenvolver um estilo próprio, fazer as coisas de forma diferente e, assim, tornar-se único, exclusivo, admirado e presente no coração e na mente das pessoas.

À luz deste conceito, observe como estamos o tempo todo exercendo a concorrência monopolística em nossas vidas. A começar pela vitória do espermatozóide tenaz que, dotado de agilidade, velocidade e preparo, no ato da fecundação, supera todos os demais concorrentes. Ao conquistar o par romântico, também nos fizemos notar em meio aos demais pretendentes. A oportunidade de emprego foi igualmente sancionada com êxito dentre outros postulantes ao cargo.

“Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...”.

O Pequeno Príncipe, de Exupéry, conhecia muito de concorrência monopolística quando cunhou a famosa expressão “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Por isso, abrir a porta do carro para a garota adentrá-lo torna o cavalheiro admirado. Por isso, o vendedor que procura descobrir a necessidade de seu cliente para depois lhe apresentar uma solução é preferível ao mero tirador de pedidos. Por isso, a empresa que identifica o desejo mais subliminar de seus consumidores pode dar-se ao luxo de vender o que produz ao invés de produzir o que se vende.

Mas, no jogo da diferenciação, que fique claro uma coisa. Não é a diferenciação tecnológica (baseada nas inovações), a qualitativa (sediada na adequação) ou a mercadológica (ancorada na força e glamour das marcas) que conferem perenidade às relações. O mundo está comoditizado. A comunicação está massificada. A única diferenciação sustentável ao longo do tempo é aquela baseada em pessoas. No brilho do olhar, na maciez da voz e no calor do toque, aspectos que máquina ou virtualidade alguma será capaz de reproduzir ou substituir.

Saber reconhecer o mérito do outro

Atualmente muito se fala sobre a importância de sabermos reconhecermos os nossos pontos fortes e nossos pontos fracos em nosso desempenho profissional, esta avaliação é muito importante para que possamos criar uma boa empregabilidade. Entretanto algo que também contribui para o sucesso profissional, e que é pouco comentado, é a necessidade de sabermos reconhecer as capacidades, potencialidades e os méritos daqueles que nos cercam, ou seja, as qualidades de nossos colegas de trabalho, sejam eles nossos chefes, parceiros ou funcionários.

Grande parte do nosso êxito profissional é resultado do que conseguimos gerar através do contato com estas pessoas e é bem sabido que para que uma empresa ou um projeto tenha sucesso os participantes devem ter uma boa integração entre eles. Quando apenas conseguimos enxergar as nossas qualidades, os nossos acertos e nossas ações estamos perdendo uma grande oportunidade de aprender com a experiência dos demais colegas e ao mesmo tempo estamos criando um precedente perigoso: que é o de sermos vistos por nossos colegas como pessoas egocêntricas e pouco amigáveis.

Saber reconhecer e valorizar as qualidades do outro é essencial para aquele que quer desenvolver verdadeiramente a cooperação, estabelecer empatia e criar ambientes de trabalho mais saudáveis.

Isto pode ser feito de inúmeras maneiras, sendo que a maioria, e geralmente as mais eficientes são as mais simples como, por exemplo: um elogio, um agradecimento em público, um bilhete ressaltando a conquista realizada ou os bons serviços prestados, etc. Nem sempre é somente um presente ou um aumento salarial que deixarão a outra pessoa contente e satisfeita por estar realizando um bom trabalho.

Quem recebe um elogio sincero pelo seu trabalho sente-se mais feliz, mais motivado e tem a certeza de que o seu trabalho está sendo reconhecido e valorizado.

E você, sabe reconhecer o talento daqueles que trabalham com você?

Você merece um aumento?

Em períodos em que a economia está estável é comum que muitos profissionais procurem solicitar

uma promoção de cargo ou um aumento de salário. Normalmente, o raciocínio que o profissional faz é o

seguinte: "se a empresa vai bem e eu estou fazendo a minha parte, então mereço ser recompensado."

Apesar deste pensamento ser coerente, infelizmente, muitas vezes eles esconde em sua

simplicidade, a falta de outros questionamentos que o profissional deve se fazer antes de pedir um

aumento.

A principal reflexão que deve ser feita quanto à você merecer ou não um aumento deve ser

baseada principalmente nas necessidades, exigências e expectativas que o seu chefe e a sua empresa

tem sobre você e o seu cargo.

Alguns exemplos:

Você tem aceitado com tranqüilidade e motivação os últimos desafios que a empresa tem proposto?

Você cumpriu as metas que foram estabelecidas?

Como tem sido as últimas avaliações de desempenho do seu trabalho?

Você tem contribuído com idéias, sugestões e sua efetiva participação nos projetos da empresa?

E talvez, a principal de todas as reflexões que devem serem feitas: você tem superado as

expectativas que existem com relação ao seu trabalho ou apenas tem cumprido o seu "dever"?

Pense nisto, elabore o seu próprio questionamento e sucesso!

Agir e acreditar

Ser otimista é uma habilidade emocional que gera muitos benefícios para a Humanidade. É acreditar no melhor, através de pensamentos positivos que reforçam a esperança por dias melhores. Entretanto, pensar positivo torna-se pouco eficaz, se você não associar a estes pensamentos a firme vontade de resolver os impasses, e a ação, no tempo certo.

Para quem tem o hábito do adiamento, da procrastinação, pensamentos positivos não fazem muita diferença, porque pessoas com este temperamento são propensas a ficar sempre esperando as melhores oportunidades para agir. Na verdade, não percebem que a melhor hora é agora e o melhor lugar é aqui.

As pessoas do “grupo dos coitadinhos” - as vítimas do mundo - e os pessimistas assumidos são especialistas em zombar dos otimistas, sem perceberem que, se com otimismo já não é fácil o caminho da vitória, quanto mais com a vibração do negativismo que eles carregam... É só observarem como andam as suas vidas...

É claro que a energia do otimismo contamina e nos desperta uma vontade de vencer, o que já é um passo importante. Mas, antes de ficar só acreditando em dias melhores, você precisa saber o que quer, direcionar suas metas, com data marcada e riqueza de detalhes, definir qual o caminho certo para as suas realizações e, então, caminhar com confiança.

Eis, portanto, a fórmula do sucesso: vontade (“Eu quero!”) + direção (“O que eu quero?”) + estratégia (“Como conseguir o que quero?”) + ação (“Eu faço agora!”) + otimismo (“Eu creio que vou conseguir!”).

Há um conto antigo que relata que um viajante caminhava pelas margens de um grande lago e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro. O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.

O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Num dos remos estava entalhada a palavra acreditar e no outro, a palavra agir. Não podendo conter a curiosidade, o homem perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava.

Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem. Então o barqueiro, com muita sabedoria, disse ao viajante: ‘Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir. Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo e com a mesma intensidade - agir e acreditar.’

Guarde bem: o Universo valoriza pessoas de atitude e de fé, pessoas que trazem em suas vidas a marca da autoconfiança.

O caminho do meio

"Todas as coisas já foram ditas.
Mas como ninguém escuta, é preciso sempre recomeçar".
(André Gide)

Equilíbrio. Talvez esta seja a palavra mais adequada para nortear a vida de qualquer pessoa, muito especialmente a dos empreendedores.

Quando cuidamos de nossos negócios (ou do negócio dos outros, com atitude empreendedora) costumamos assumir uma postura extremada, engajando-nos de corpo e alma, labutando 14 horas diárias, negligenciando nossa saúde, nossa família, nossa vida social e cultural.

Os dias tornam-se curtos, insuficientes para a realização das atividades propostas. O almoço torna-se supérfluo. Dorme-se pensando nas duplicatas vencidas e a vencer, nos clientes que deixaram de ser atendidos, nos atrasos na linha de produção. Dificilmente lembramo-nos dos aspectos positivos, do que aconteceu de bom naquele dia. Os problemas são recorrentemente mais pujantes.

Os finais de semana são comemorados no escritório ou em casa, porém regados a "trabalho atrasado". Sentimo-nos quase reféns de uma espiral interminável, mas sempre com a impressão de que ela está por findar-se. "Em 3 meses poderei tirar férias". "Estou concluindo esta etapa de crescimento da empresa em uns 6 meses e então poderei trabalhar menos". Você já disse frases similares a alguém (ou a si mesmo) recentemente?

Enquanto isso, a vida vai passando. Seus filhos crescem e você deixa de participar de suas apresentações na escola, no clube, da perda de seu primeiro dente. Seus relacionamentos pessoais desgastam-se, namoros perdem o encanto e casamentos são rompidos. A dieta saudável e as atividades físicas ficam relegadas a um segundo ou terceiro plano.

Sempre que escrevo algo o faço na esperança de que o leitor tire proveito de uma única frase que seja. Se isto ocorrer, terei cumprido meu objetivo.

De todos os contatos que tive com profissionais variados, impressionou-me observar como a maioria dá-se conta de aspectos como os mencionados anteriormente apenas após 45, 50 anos ou mais. Nesta fase da vida, realizaram-se profissionalmente, mas uma lacuna em suas vidas pessoais deixou flancos que infelizmente não podem mais ser preenchidos pois ficaram no passado. Sob este prisma, são ricos materialmente, mas estão pobres.

Família e Amigos

A coisa mais importante da vida é saber o que é importante. E apesar de o trabalho ser muito relevante, as coisas mais fundamentais são a família e os amigos.

O dinheiro pode trazer conforto, mas não constrói uma boa família. A melhor herança que podemos dar a nossos filhos e companheiros são alguns minutos diários de nosso tempo. é impressionante como não conseguimos nos aperceber disso. Eles precisam de nossa presença mais do que de nossos presentes. Diz um provérbio latino "Bendito aquele que consegue dar a seus filhos asas e raízes". Nossa postura profissional pode estimulá-los a criar asas, vislumbrando sonhos e um futuro brilhante. Mas apenas a convivência será capaz de criar as raízes dos valores e da cultura que embasarão adequadamente estas visões.

Por isso, não leve os negócios para casa. Aprenda a separar sua vida profissional de todas as suas outras vidas. Mantenha-se num equilíbrio saudável. Acenda e apague as luzes. Pessoas e lâmpadas têm uma durabilidade maior com esta prática. E tire férias com regularidade, sem confundir um final de semana emendado com férias de verdade. Leve junto sua família e, o mais importante, leve junto você.

Quanto aos amigos, não se consegue construir um relacionamento por telefone ou e-mail. Sempre existirá a necessidade de se fazer as coisas "cara a cara" pois as pessoas acreditam em quem elas vêem regularmente. Por isso, mantenha contato com seus amigos. Não deixe que as relações se percam. Como disse Dave King, um bom amigo é como um bom cachorro - com ambos é preciso dar uma volta e exercitar-se regularmente. E citando Fred Kushner, "Eu deveria ter visitado mais meus amigos e lhes contado como me sentia em vez de só encontrá-los em enterros".

Saúde e Carreira

Saúde é o preceito básico para todas as suas demais atividades. Se você não tomar conta de seu corpo, onde vai viver? A saúde é como a liberdade: seu verdadeiro valor só é dado quando as perdemos. Você pode optar por passar metade de sua vida arruinando sua saúde desde que esteja disposto a transcorrer a outra metade tentando restabelecê-la. Por isso, cuide-se. Durma o número de horas que seu organismo exige para recuperar-se, respeitando seu biorritmo. Pratique esportes com regularidade. Pode ser uma caminhada diária, um futebol com os amigos duas vezes por semana, uma visita ao clube com seus filhos e amigos no final de semana. E sorria. Cultive o bom humor mesmo diante das adversidades. Sua visão, outrora turva, tornar-se-á espantosamente lúcida. Existe um velho ditado entre os pilotos: "O principal é fazer o avião voar".E para tanto, não basta conhecer de navegação: é necessário ter um bom equipamento.

sua carreira não é construída apenas pelo seu dia-a-dia no trabalho. é, na verdade, fora dele que você se projeta. Invista em sua formação. Faça cursos de aprimoramento em outras áreas nas quais você não cultiva grande habilidade. Leia cadernos de economia, política e negócios, mas não se esqueça de ler gibis também. Parafraseando Augusto, "Apressa-te devagar": se o deadline chegou, mude-o, pois a maioria dos prazos são artificiais e flexíveis.

Trabalhe com paixão e com entusiasmo. Com amor e com empolgação. Mas lembre-se: o trabalho irá esperar enquanto você mostra às crianças o arco-íris, mas o arco-íris não espera enquanto você está trabalhando.

O Resto da Coisa

A verdade está no caminho do meio, disse Sócrates. Por isso o equilíbrio tem o poder de trazer a felicidade. Fumar dois maços de cigarros diariamente com certeza custar-lhe-á um enfisema, mas um bom charuto com os amigos será muito prazeroso. Beber em demasia poderá causar-lhe desde um acidente de trânsito até uma cirrose, mas uma taça de vinho no jantar contribuirá positivamente com sua saúde. Todos os excessos, até mesmo o amor obsessivo, o sexo compulsivo, acabam sendo tratados, em última instância, como assunto de cunho médico...

Os dois únicos fatos verdadeiros na vida são que você nasce um dia e vai morrer em algum outro dia. O que acontece entre essas duas datas depende de seu modo de vida. Por isso, tente apreciar as coisas simples. Aprenda a dizer NãO. Lembre-se de que pequenas coisas só afetam mentes pequenas e que somente quem pensa grande também erra e acerta grande. Reconheça sempre o que já conseguiu, deixando de mirar no que você não tem: a inveja destrói a felicidade e a gratidão a assegura. Aceite o perfeccionismo não como uma virtude, mas como um excesso, pois mesmo as pastagens mais verdes têm partes queimadas, ou seja, nada é perfeito. Você não será nada se quiser ser tudo.

Faça uma lista "secreta" das coisas que você quer fazer. Guarde-a em sua carteira e leia-a de tempos em tempos. Não se esqueça dos pequenos prazeres - um pôr-do-sol, uma caminhada na praia, uma cerveja gelada, um beijo atrás da orelha.

E viaje leve através da vida, e não carregado como uma tartaruga. Siga as batidas do seu coração.

Pare de murmurar e procure soluções!

A forma como você encara os problemas no seu trabalho podem dizer muito a seu respeito e sobre as possibilidades para o futuro da sua carreira.

Uma das características mais procuradas pelas empresas nas pessoas que se candidatam às vagas em aberto é a atitude de ser pró-ativo. E o que isto significa? O profissional que, realmente, é pró-ativo ele tem consciência de que tudo na vida é um processo de evolução e aprimoramento, portanto, ele sabe que problemas existem e sempre continuaram existindo.

O que muda são os tipos e o tamanho dos problemas, independentemente disto ele está sempre preocupado em buscar soluções para estes problemas e mesmo quando não consegue resolvê-los este tipo de profissional sempre está disposto a oferecer a sua ajuda àqueles que também querem resolvê-los.

Pena que este tipo de profissional é raridade dentro das empresas. O que, infelizmente, mais vemos é justamente o contrário: profissionais pessimistas, acomodados e que passam a maior parte do tempo procurando culpados para os problemas. Estes “profissionais” sentem-se vítimas da empresa, do chefe, da situação econômica, etc. Porém são os que menos contribuem com dedicação, idéias e motivação para o sucesso de todos.

O primeiro passo é saber de que lado você está, se a resposta for sim: parabéns! Continue aperfeiçoando suas habilidades e procure ser cada vez mais pró-ativo. Além disto, fuja da companhia de pessoas acomodadas como estas citadas acima, isto é contagioso.

Se você, infelizmente, percebe que está no segundo grupo o que você precisa fazer inicialmente é tomar consciência dos motivos que estão te levando a este tipo de comportamento: insatisfação com a empresa? Com a função? Problemas familiares? Financeiros? Além de tomar consciência é preciso coragem e força de vontade para mudar. Entretanto, seja qual for os motivos, o que você precisa perceber é que este tipo de postura está afetando o seu desempenho e pode sair muito caro como demissão, conflitos, entres, etc.

A sua carreira é o seu maior patrimônio profissional, gerenciá-la e desenvolvê-la é sua missão.

Sucesso!

Os vencedores são aqueles que nunca desistem

Se você continuar nesta vida de improvisos, jamais será uma pessoa disciplinada, pois disciplina requer antecedência das ações, planejamento.

Saber o que, quando e como você vai começar um processo novo e que benefícios você colherá.

Lembre-se que quem vive de discurso é político.

Você não precisa de palavras, você precisa de ação e de exemplos.

As palavras movem, os exemplos arrastam.

Outra coisa muito importante para construir dentro de você a disciplina é não acreditar no impossível.

Se alguém ou alguns já conseguiram, você só não vai conseguir se não quiser, ou melhor, se for mais um indisciplinado.

A disciplina agrega valor ao ser humano, eleva exponencialmente a disposição e a crença na vitória.

Se durante a colheita, a fruta é maçã, é porque você plantou maçã.

Parece óbvio né?

Mas muita gente planta jaca, ou não planta nada e fica na torcida de colher morangos ou maças.

O futuro depende do que é feito no presente.

Se você pretende realizar seus objetivos e alcançar as suas metas, tenha muita disciplina.

Faça o que tem que ser feito com alegria e muita disposição.

Mas, Faça!

As pessoas que não são disciplinadas, normalmente são as que fracassam no mundo corporativo, principalmente nos dias de hoje.

Você só consegue se manter no topo sem disciplina se tiver algum amparo sobrenatural.

Você não esta esperando por isso, ou esta?