sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Agir e acreditar

Ser otimista é uma habilidade emocional que gera muitos benefícios para a Humanidade. É acreditar no melhor, através de pensamentos positivos que reforçam a esperança por dias melhores. Entretanto, pensar positivo torna-se pouco eficaz, se você não associar a estes pensamentos a firme vontade de resolver os impasses, e a ação, no tempo certo.

Para quem tem o hábito do adiamento, da procrastinação, pensamentos positivos não fazem muita diferença, porque pessoas com este temperamento são propensas a ficar sempre esperando as melhores oportunidades para agir. Na verdade, não percebem que a melhor hora é agora e o melhor lugar é aqui.

As pessoas do “grupo dos coitadinhos” - as vítimas do mundo - e os pessimistas assumidos são especialistas em zombar dos otimistas, sem perceberem que, se com otimismo já não é fácil o caminho da vitória, quanto mais com a vibração do negativismo que eles carregam... É só observarem como andam as suas vidas...

É claro que a energia do otimismo contamina e nos desperta uma vontade de vencer, o que já é um passo importante. Mas, antes de ficar só acreditando em dias melhores, você precisa saber o que quer, direcionar suas metas, com data marcada e riqueza de detalhes, definir qual o caminho certo para as suas realizações e, então, caminhar com confiança.

Eis, portanto, a fórmula do sucesso: vontade (“Eu quero!”) + direção (“O que eu quero?”) + estratégia (“Como conseguir o que quero?”) + ação (“Eu faço agora!”) + otimismo (“Eu creio que vou conseguir!”).

Há um conto antigo que relata que um viajante caminhava pelas margens de um grande lago e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro. O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.

O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Num dos remos estava entalhada a palavra acreditar e no outro, a palavra agir. Não podendo conter a curiosidade, o homem perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava.

Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem. Então o barqueiro, com muita sabedoria, disse ao viajante: ‘Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir. Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo e com a mesma intensidade - agir e acreditar.’

Guarde bem: o Universo valoriza pessoas de atitude e de fé, pessoas que trazem em suas vidas a marca da autoconfiança.